quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Como Um Hipócrita

Ray Stedman contou sobre um rapaz que havia deixado de ir à igreja que ele pastoreava. O jovem disse que, às vezes, no escritório, ficava com raiva, perdia a cabeça e tratava mal seus colegas de trabalho. Então, quando chegava o domingo, não queria ir à igreja porque sentia-se um hipócrita.
Stedman disse a seu jovem amigo: “Um hipócrita é alguém que age como se fosse algo que não é. Quando você vem para a igreja, você está agindo como um cristão. Você não é um hipócrita na igreja”. Repentinamente, o rapaz percebeu onde estava sendo hipócrita. Ele reconheceu que a resposta não era evitar a igreja, mas mudar sua maneira de ser no trabalho.
O termo hipócrita vem de uma palavra grega que quer dizer ator. Significa que fingimos ser algo que não somos. Às vezes nos esquecemos de nossa verdadeira identidade como pessoas que crêem em Jesus. Esquecemos que somos responsáveis diante de Deus. Quando fazemos isso, vivemos de maneira como andávamos outrora (Efésios 2,2) e, neste caso, somos hipócritas.
Não permitamos que nossas velhas maneiras nos façam agir como alguém que não somos. Ao contrário, através da graça de Deus, vivamos de maneira a demonstrar que somos “… vida juntamente com Cristo” (Efésios 2,5). Essa é uma cura garantida para a hipocrisia.

FONTE:
J. David Branon
Nosso Andar Diário – Ministério RBC
MENSAGENS Q EDIFICAM

sábado, 25 de dezembro de 2010

Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo

No Natal de 1953, comentando num artigo a célebre frase de São João "A Luz brilhou nas trevas (1, 5), o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira assim escreveu:

"Foi com estas palavras que o Discípulo amado anunciou, para seu tempo e para os séculos vindouros, o grande acontecimento que celebramos neste mês. Fórmula sintética, sem dúvida, mas que exprime o conteúdo inexaurivelmente rico, do grande fato: havia trevas por toda a parte, e na obscuridade dessas trevas se acendeu a Luz. Qual a razão destas metáforas? Por que luz? Por que trevas? Os comentadores são unânimes em afirmar que as trevas que cobriam a terra quando o Salvador nasceu eram a idolatria dos gentios, o ceticismo dos filósofos, a cegueira dos judeus, a dureza dos ricos, a rebeldia e o ócio dos pobres, a crueldade dos soberanos, a ganância dos homens de negócio, a injustiça das leis, a conformação defeituosa do Estado e da sociedade, a sujeição do mundo inteiro à prepotência de Roma. Foi na mais profunda escuridão dessas trevas que Jesus Cristo apareceu como uma luz. Qual a missão da luz? Evidentemente, dissipar as trevas. De fato, aos poucos, foram elas cedendo. E, na ordem das realidades visíveis, a vitória da luz consistiu na instauração da Civilização Cristã que, ao tempo de sua integridade, foi, embora com as falhas inerentes ao que é humano, autêntico Reino de Cristo na terra"

(transcrito de "Catolicismo", dezembro de 1953).

Desejamos a todos um Feliz Natal e um próspero Ano Novo e informamos que voltaremos a postar no blog após a segunda semana de janeiro... Fiquem com Deus!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Como vencer as tentações da carne

O inimigo de Deus está constantemente nos rodeando...


"Eu vos exorto: deixai-vos sempre guiar pelo Espírito, e nunca satisfaçais o que deseja a vida carnal. Pois o que a carne deseja é contra o Espírito e o que o Espírito deseja é contra a carne" (Gl 5,16-17).

São Paulo, escrevendo aos gálatas fala da vida carnal, se referindo à impureza, devassidão, imoralidade sexual, libertinagem, inveja, discórdia, bebedeira, orgia, ciúme, ira e outras coisas semelhantes (cf. Gl 5, 19-21). Dando sequência aos versículos, o apóstolo dos gentios ressalta: "todos os que vivem dessa maneira não herdarão o reino de Deus."

Você já teve a horrível sensação de ser vencido(a) pelas tentações da carne? Se a resposta for "sim", não se assuste! Eu também já tive e se não me cuidar ou não me disciplinar, serei vencida sempre. O inimigo de Deus está constantemente nos rodeando, pronto a nos devorar, por isso, é preciso vigilância e muita oração.

"Se não te mortificas, nunca serás uma alma de oração. Nenhum ideal se torna realidade sem sacrifício" (São Josemaría Escrivá).

Geralmente somos tentados na nossa maior fraqueza. Qual é seu ponto fraco? Sua sexualidade, seu temperamento, a gula, a inveja, o ciúme, a discórdia? Fale agora o nome de sua fraqueza para você mesmo (a). Depois de responder, talvez sua próxima pergunta seja: "Mas o que fazer nesses momentos, nos quais me sinto impotente diante das tentações e o que fazer para vencê-las?"

Primeiro: fugir das ocasiões de queda e não procurá-las. Porque se deixarmos para fugir quando ela já está nos envolvendo, será muito difícil resistir. Além de fugir, não podemos ser ocasião de pecado para as pessoas que convivem conosco.

Segundo: Só com o espírito fortalecido será possível dominar os impulsos da carne. Venceremos e dominaremos nossa carne com a oração e a intimidade com Deus, buscando os frutos do Espírito Santo de Deus, que são: alegria, amor, paz, paciência, amabilidade, mansidão, domínio próprio, este, sobretudo, conseguimos somente com muito esforço, e fazendo mortificações, ou seja, renúncia daquilo que gostamos muito: refrigerantes, doces, entre outros.

Por que isso é importante? Porque quem não domina a boca, geralmente tem uma grande dificuldade para controlar seus impulsos sexuais. Essa frase que um dia ouvi de um padre, mestre em teologia moral, me levou a fazer uma grande reflexão. Deus fez muitas libertações na minha vida a partir do momento em que eu gravei isso na minha mente e no meu coração.

"Sem disciplina não há santidade" (monsenhor Jonas Abib). Nossa vida espiritual deve ser regrada e planejada. Por isso, não podemos deixar a oração como última tarefa do dia. Ao despertar, já precisamos consagrar ao Senhor tudo o que vamos viver no nosso dia, nossos pensamentos, nosso desejo de viver a castidade, as pessoas com quem nos relacionaremos e lembrar: precisamos fugir das ocasiões de pecado e não ser ocasião de queda para as pessoas.

Que todo o nosso dia seja uma oração traduzida em ações. Não adianta orarmos e não colocarmos em prática aquilo que Deus nos pede. É Ele quem tudo vê! Não queira provar nada para ninguém.

Mensalmente, ou quando for possível, procure ser orientado por um sacerdote ou diretor espiritual de sua confiança. Faça mortificações, as quais o ajudarão e o levarão ao amadurecimento, ao controle e ao equilíbrio afetivo-sexual.

Isso é possível e com o auxílio do Espírito Santo você poderá vencer as fraquezas da carne.

Tenho dado a Deus a vitória na minha afetividade e na minha sexualidade. Digo que é difícil, mas é possível sim.

Você quer vencer também? Comece agora com uma boa confissão, sem medo. O Senhor está com você!

Muita oração e muita disciplina!

Unida em oração.

Ana Néri
Missionária na Comunidade Canção Nova
(Fonte)

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A efusão do Espírito Santo



Por sua Páscoa, Jesus Cristo redimiu todo o gênero humano. Por Ele, todos os homens têm acesso à salvação. É fundamental, porém, que todos e cada homem - já salvos - assumam, explícita e pessoalmente, essa salvação. O mistério da salvação oferecido gratuitamente por Deus precisa ser aceito livremente por cada um de nós, como opção pessoal, em uma atitude de obediência de fé. “Para que se preste essa fé, exigem-se gravação prévia e adjuvante de Deus e os auxílios internos do Espírito Santo, que move o coração e converte-o a Deus, abre os olhos da mente e dá ‘a todos suavidade no consentir e crer na verdade’. A fim de tornar sempre mais profunda a compreensão da Revelação, o mesmo Espírito Santo aperfeiçoa continuamente a fé por meio de Seus dons” (Constituição Dogmática Dei Verbum, n. 5).

Ou seja, não se avança na percepção progressiva do mistério da salvação realizada por Jesus Cristo sem se deixar habitar em plenitude pelo Espírito Santo, sem experimentar continuamente de sua efusão admiravelmente manifestada, derramada, dada e comunicada em Pentecostes (cf. Catec; n. 731), mas prometida para estar conosco eternamente. “Tendo entrado uma vez por todas no santuário do céu, Jesus Cristo intercede sem cessar por nós como mediador que nos garante permanentemente a efusão do Espírito Santo.” (Catec., n. 667).

O Espírito não cessa, pois, de levar continuamente as pessoas à experiência do Cristo vivo e ressuscitado, por meio de sua efusão. Crentes, descrentes, batizados só de nome, praticantes, santos e pecadores, são visitados por essa graça pascal (v. Catec., n.731), e dão um salto qualitativo na fé, que vai de um não conhecimento, de um conhecimento insuficiente, de um conhecimento estribado na cultura e na razão, apenas, a um conhecimento experiencial, que aguça a fé e sacia a sede e que envolve todo nosso ser e proporciona a todos uma progressiva tomada de consciência a respeito do real significado dos sacramentos da iniciação cristã, do que significa ser cristão, ser salvo, ser Igreja... E não precisamos ficar esperando que, aleatoriamente, uma hora aconteça conosco. Ou, se já aconteceu, achar que foi o suficiente. Jesus nos garante permanentemente a efusão do Espírito Santo, como vimos. Quem tiver sede, vá a Ele e beba (Jo 7, 37-39), mais e mais. Se o nosso pecado, se a nossa tibieza, se a nossa pequena fé nos esmorecem, enchamo-nos do Espírito (cf. Ef 5, 12)! Agora isso é possível. É possível oferecermos ao Espírito mais e mais espaço em nossa vida para que Ele a replene com sua plenitude. Ele, que já está em nós, pode manifestar-se, aqui e agora, segundo a Sua vontade e nossa abertura à Sua ação...

E até quando vamos ter necessidade da Efusão do Espírito? Até atingirmos a santidade!!! Isso mesmo, pois, “... se o batismo é um verdadeiro ingresso na santidade de Deus mediante a inserção em Cristo e a habitação de seu Espírito, seria um contra-senso contentar-se com uma vida medíocre pautada por uma ética minimalista e uma religiosidade superficial. Perguntar a um catecúmeno: ‘Queres receber o Batismo?’ significa ao mesmo tempo pedir-lhe: ‘Queres fazer-te santo?’ (Novo Millennio Ineunte, 31). Em março de 2002, falando aos membros de uma delegação da “Renovação no Espírito Santo”, na Itália, o papa João Paulo II afirmou: “A Igreja e o mundo têm necessidade de santos, e nós somos tanto mais santos quanto mais deixamos que o Espírito Santo nos configure com Cristo.” Eis o segredo da experiência regeneradora da ‘efusão do Espírito’, experiência típica que caracteriza o caminho de crescimento proposto pelos membros dos vossos Grupos e das vossas Comunidades” (L’Osservatore Romano, 30/03/2002).E mais recentemente - 23 de maio de 2004 -, aos convidar os Movimentos Apostólicos a participar da Vigília de Pentecostes, dava o motivo de seu convite: “...para invocar sobre nós e sobre toda a Igreja uma abundante efusão dos sons do Espírito Santo”...

Que tal manifestarmos a Deus, hoje - quem sabe pela primeira vez, ou, talvez, uma vez mais – a nossa sede e a nossa vontade de receber mais e mais da efusão do Espírito? Associemo-nos a Maria – “aquela que, embora já tendo experimentado a plenitude do Espírito na encarnação do Verbo (gratia plena), obedeceu à instrução do Filho e também colocou-se à espera do cumprimento da promessa do dom do Espírito”. “E todos ficaram cheios do Espírito...” (cf. At 2,4). Peçamos, com João Paulo II, a intercessão dela: “Ó Virgem Santíssima, mãe de Cristo e da Igreja [...] Tu que estivestes no Cenáculo com os apóstolos em oração, à espera da vinda do Espírito de Pentecostes, invoca a Sua renovada efusão sobre todos os fiéis leigos, homens e mulheres, para que correspondam plenamente à sua vocação e missão, como ramos da ‘verdadeira videira’, chamados a dar ‘muitos frutos’ para a vida do mundo” (Christifideles Laici, n. 64).

BESERRA DOS REIS, Reinaldo. Celebrando Pentecostes: fundamentação e novena. Editora RCC BRASIL. Porto Alegre-RS)

(Fonte)

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

ENJ subindo o Monte





Na última segunda, tivemos uma enorme alegria. Um jovem chamado Rafael (do Paraná) nos visitou levado pela Aparecida do Cristo Amigo e mais um irmãozinho do mesmo grupo.

Ele nos contou da sua expectativa em relação à cidade e ao ENJ (ENCONTRO NACIONAL DE JOVENS), realizado pela RCC em nível nacional. E para nossa maior alegria, o mesmo pregou para nós a Palavra Eclo 4, 12-22. Falou da sabedoria e algo que ninguém esqueceu: "A Sabedoria se adquire em oração e no silêncio, sendo assim necessário se silenciar".

Foi uma noite inesquecível, um presente para todo o Monte Santo a visita de um jovem de 19 anos, repleto do Espírito Santo.


Olhando para jovens assim, fica certo o pensamento de que a Igreja está no caminho certo.


Abaixo, estão algumas fotos desse momento tão maravilhoso.


Na mesma noite, outro jovem foi ao grupo de oração Arca da Aliança, na Capela de São Jorge na Fernão Cardim e, na 3ª feira, ambos foram pregar no Cristo Amigo.








Deus abençoe a vocês, jovens!

DIREÇÃO DA SEMANA


"Queridos filhos, silenciai os vossos corações para ouvir a minha Palavra de Sabedoria. Palavra que tem o poder de curar, salvar e libertar. Basta que cada um de vós creia, pois Eu o Senhor conheço os vossos corações. Derramarei uma porção de Sabedoria do meu Espírito Santo, dando assim a cada um de vósa sabedoria de me seguir pelo caminho novo, caminho de salvação."


Direção: "SILENCIAI OS VOSSOS CORAÇÕES PARA OUVIR MINHA PALAVRA DE SABEDORIA."


Palavra: Eclo 4, 12-22


12.
A sabedoria inspira a vida aos seus filhos, ela toma sob a sua proteção aqueles que a procuram; ela os precede no caminho da justiça.
13.
Aquele que a ama, ama a vida; aqueles que velam para encontrá-la sentirão sua doçura.
14.
Aqueles que a possuem terão a vida como herança, e Deus abençoará todo o lugar onde ele entrar.
15.
Aqueles que a servem serão obedientes ao Santo; aqueles que a amam serão amados por Deus.
16.
Aquele que a ouve julgará as nações; aquele que é atento em contemplá-la permanecerá seguro.

17.
Quem nela põe sua confiança tê-la-á como herança e sua posteridade a possuirá,

18.
pois na provação ela anda com ele, e escolhe-o em primeiro lugar.

19.
Ela traz-lhe o temor, o pavor e a aprovação. Ela o atormenta com sua penosa disciplina, até que, tendo-o experimentado nos seus pensamentos, ela possa confiar nele.

20.
Então ela o porá firme, voltará a ele em linha reta. Ela o cumula de alegria,

21.
desvenda-lhe seus segredos e enriquece-o com tesouros de ciência, de inteligência e de justiça.
22.
Porém, se ele se transviar, ela o abandonará, e o entregará às mãos do seu inimigo.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

DIA DE REFLEXÃO


O Espírito Santo nos prepara para os momentos difíceis e, a morte é um desses momentos. Assim como o Senhor nos prepara para enfrentarmos a vida, Ele nos prepara para enfrentarmos a morte. A maior dificuldade não é pensar que um dia iremos morrer, mas pensar que um dia poderemos ficar sozinhos. daí vem a importância da Ação do Espírito Santo, que não só nos modica como no converte.

O dia 02 de novembro é um dia para orarmos por quem se foi, para deixarmos o Espírito Santo entrar em nossos corações e nos levar ao mais profundo do nosso ser a fim de que façamos uma avaliação de nossa vida e como posso mudar, viver como Deus quer! Deixemos que o Espítito Santo nos envolva e nos oriente.