sábado, 25 de dezembro de 2010

Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo

No Natal de 1953, comentando num artigo a célebre frase de São João "A Luz brilhou nas trevas (1, 5), o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira assim escreveu:

"Foi com estas palavras que o Discípulo amado anunciou, para seu tempo e para os séculos vindouros, o grande acontecimento que celebramos neste mês. Fórmula sintética, sem dúvida, mas que exprime o conteúdo inexaurivelmente rico, do grande fato: havia trevas por toda a parte, e na obscuridade dessas trevas se acendeu a Luz. Qual a razão destas metáforas? Por que luz? Por que trevas? Os comentadores são unânimes em afirmar que as trevas que cobriam a terra quando o Salvador nasceu eram a idolatria dos gentios, o ceticismo dos filósofos, a cegueira dos judeus, a dureza dos ricos, a rebeldia e o ócio dos pobres, a crueldade dos soberanos, a ganância dos homens de negócio, a injustiça das leis, a conformação defeituosa do Estado e da sociedade, a sujeição do mundo inteiro à prepotência de Roma. Foi na mais profunda escuridão dessas trevas que Jesus Cristo apareceu como uma luz. Qual a missão da luz? Evidentemente, dissipar as trevas. De fato, aos poucos, foram elas cedendo. E, na ordem das realidades visíveis, a vitória da luz consistiu na instauração da Civilização Cristã que, ao tempo de sua integridade, foi, embora com as falhas inerentes ao que é humano, autêntico Reino de Cristo na terra"

(transcrito de "Catolicismo", dezembro de 1953).

Desejamos a todos um Feliz Natal e um próspero Ano Novo e informamos que voltaremos a postar no blog após a segunda semana de janeiro... Fiquem com Deus!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Como vencer as tentações da carne

O inimigo de Deus está constantemente nos rodeando...


"Eu vos exorto: deixai-vos sempre guiar pelo Espírito, e nunca satisfaçais o que deseja a vida carnal. Pois o que a carne deseja é contra o Espírito e o que o Espírito deseja é contra a carne" (Gl 5,16-17).

São Paulo, escrevendo aos gálatas fala da vida carnal, se referindo à impureza, devassidão, imoralidade sexual, libertinagem, inveja, discórdia, bebedeira, orgia, ciúme, ira e outras coisas semelhantes (cf. Gl 5, 19-21). Dando sequência aos versículos, o apóstolo dos gentios ressalta: "todos os que vivem dessa maneira não herdarão o reino de Deus."

Você já teve a horrível sensação de ser vencido(a) pelas tentações da carne? Se a resposta for "sim", não se assuste! Eu também já tive e se não me cuidar ou não me disciplinar, serei vencida sempre. O inimigo de Deus está constantemente nos rodeando, pronto a nos devorar, por isso, é preciso vigilância e muita oração.

"Se não te mortificas, nunca serás uma alma de oração. Nenhum ideal se torna realidade sem sacrifício" (São Josemaría Escrivá).

Geralmente somos tentados na nossa maior fraqueza. Qual é seu ponto fraco? Sua sexualidade, seu temperamento, a gula, a inveja, o ciúme, a discórdia? Fale agora o nome de sua fraqueza para você mesmo (a). Depois de responder, talvez sua próxima pergunta seja: "Mas o que fazer nesses momentos, nos quais me sinto impotente diante das tentações e o que fazer para vencê-las?"

Primeiro: fugir das ocasiões de queda e não procurá-las. Porque se deixarmos para fugir quando ela já está nos envolvendo, será muito difícil resistir. Além de fugir, não podemos ser ocasião de pecado para as pessoas que convivem conosco.

Segundo: Só com o espírito fortalecido será possível dominar os impulsos da carne. Venceremos e dominaremos nossa carne com a oração e a intimidade com Deus, buscando os frutos do Espírito Santo de Deus, que são: alegria, amor, paz, paciência, amabilidade, mansidão, domínio próprio, este, sobretudo, conseguimos somente com muito esforço, e fazendo mortificações, ou seja, renúncia daquilo que gostamos muito: refrigerantes, doces, entre outros.

Por que isso é importante? Porque quem não domina a boca, geralmente tem uma grande dificuldade para controlar seus impulsos sexuais. Essa frase que um dia ouvi de um padre, mestre em teologia moral, me levou a fazer uma grande reflexão. Deus fez muitas libertações na minha vida a partir do momento em que eu gravei isso na minha mente e no meu coração.

"Sem disciplina não há santidade" (monsenhor Jonas Abib). Nossa vida espiritual deve ser regrada e planejada. Por isso, não podemos deixar a oração como última tarefa do dia. Ao despertar, já precisamos consagrar ao Senhor tudo o que vamos viver no nosso dia, nossos pensamentos, nosso desejo de viver a castidade, as pessoas com quem nos relacionaremos e lembrar: precisamos fugir das ocasiões de pecado e não ser ocasião de queda para as pessoas.

Que todo o nosso dia seja uma oração traduzida em ações. Não adianta orarmos e não colocarmos em prática aquilo que Deus nos pede. É Ele quem tudo vê! Não queira provar nada para ninguém.

Mensalmente, ou quando for possível, procure ser orientado por um sacerdote ou diretor espiritual de sua confiança. Faça mortificações, as quais o ajudarão e o levarão ao amadurecimento, ao controle e ao equilíbrio afetivo-sexual.

Isso é possível e com o auxílio do Espírito Santo você poderá vencer as fraquezas da carne.

Tenho dado a Deus a vitória na minha afetividade e na minha sexualidade. Digo que é difícil, mas é possível sim.

Você quer vencer também? Comece agora com uma boa confissão, sem medo. O Senhor está com você!

Muita oração e muita disciplina!

Unida em oração.

Ana Néri
Missionária na Comunidade Canção Nova
(Fonte)

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A efusão do Espírito Santo



Por sua Páscoa, Jesus Cristo redimiu todo o gênero humano. Por Ele, todos os homens têm acesso à salvação. É fundamental, porém, que todos e cada homem - já salvos - assumam, explícita e pessoalmente, essa salvação. O mistério da salvação oferecido gratuitamente por Deus precisa ser aceito livremente por cada um de nós, como opção pessoal, em uma atitude de obediência de fé. “Para que se preste essa fé, exigem-se gravação prévia e adjuvante de Deus e os auxílios internos do Espírito Santo, que move o coração e converte-o a Deus, abre os olhos da mente e dá ‘a todos suavidade no consentir e crer na verdade’. A fim de tornar sempre mais profunda a compreensão da Revelação, o mesmo Espírito Santo aperfeiçoa continuamente a fé por meio de Seus dons” (Constituição Dogmática Dei Verbum, n. 5).

Ou seja, não se avança na percepção progressiva do mistério da salvação realizada por Jesus Cristo sem se deixar habitar em plenitude pelo Espírito Santo, sem experimentar continuamente de sua efusão admiravelmente manifestada, derramada, dada e comunicada em Pentecostes (cf. Catec; n. 731), mas prometida para estar conosco eternamente. “Tendo entrado uma vez por todas no santuário do céu, Jesus Cristo intercede sem cessar por nós como mediador que nos garante permanentemente a efusão do Espírito Santo.” (Catec., n. 667).

O Espírito não cessa, pois, de levar continuamente as pessoas à experiência do Cristo vivo e ressuscitado, por meio de sua efusão. Crentes, descrentes, batizados só de nome, praticantes, santos e pecadores, são visitados por essa graça pascal (v. Catec., n.731), e dão um salto qualitativo na fé, que vai de um não conhecimento, de um conhecimento insuficiente, de um conhecimento estribado na cultura e na razão, apenas, a um conhecimento experiencial, que aguça a fé e sacia a sede e que envolve todo nosso ser e proporciona a todos uma progressiva tomada de consciência a respeito do real significado dos sacramentos da iniciação cristã, do que significa ser cristão, ser salvo, ser Igreja... E não precisamos ficar esperando que, aleatoriamente, uma hora aconteça conosco. Ou, se já aconteceu, achar que foi o suficiente. Jesus nos garante permanentemente a efusão do Espírito Santo, como vimos. Quem tiver sede, vá a Ele e beba (Jo 7, 37-39), mais e mais. Se o nosso pecado, se a nossa tibieza, se a nossa pequena fé nos esmorecem, enchamo-nos do Espírito (cf. Ef 5, 12)! Agora isso é possível. É possível oferecermos ao Espírito mais e mais espaço em nossa vida para que Ele a replene com sua plenitude. Ele, que já está em nós, pode manifestar-se, aqui e agora, segundo a Sua vontade e nossa abertura à Sua ação...

E até quando vamos ter necessidade da Efusão do Espírito? Até atingirmos a santidade!!! Isso mesmo, pois, “... se o batismo é um verdadeiro ingresso na santidade de Deus mediante a inserção em Cristo e a habitação de seu Espírito, seria um contra-senso contentar-se com uma vida medíocre pautada por uma ética minimalista e uma religiosidade superficial. Perguntar a um catecúmeno: ‘Queres receber o Batismo?’ significa ao mesmo tempo pedir-lhe: ‘Queres fazer-te santo?’ (Novo Millennio Ineunte, 31). Em março de 2002, falando aos membros de uma delegação da “Renovação no Espírito Santo”, na Itália, o papa João Paulo II afirmou: “A Igreja e o mundo têm necessidade de santos, e nós somos tanto mais santos quanto mais deixamos que o Espírito Santo nos configure com Cristo.” Eis o segredo da experiência regeneradora da ‘efusão do Espírito’, experiência típica que caracteriza o caminho de crescimento proposto pelos membros dos vossos Grupos e das vossas Comunidades” (L’Osservatore Romano, 30/03/2002).E mais recentemente - 23 de maio de 2004 -, aos convidar os Movimentos Apostólicos a participar da Vigília de Pentecostes, dava o motivo de seu convite: “...para invocar sobre nós e sobre toda a Igreja uma abundante efusão dos sons do Espírito Santo”...

Que tal manifestarmos a Deus, hoje - quem sabe pela primeira vez, ou, talvez, uma vez mais – a nossa sede e a nossa vontade de receber mais e mais da efusão do Espírito? Associemo-nos a Maria – “aquela que, embora já tendo experimentado a plenitude do Espírito na encarnação do Verbo (gratia plena), obedeceu à instrução do Filho e também colocou-se à espera do cumprimento da promessa do dom do Espírito”. “E todos ficaram cheios do Espírito...” (cf. At 2,4). Peçamos, com João Paulo II, a intercessão dela: “Ó Virgem Santíssima, mãe de Cristo e da Igreja [...] Tu que estivestes no Cenáculo com os apóstolos em oração, à espera da vinda do Espírito de Pentecostes, invoca a Sua renovada efusão sobre todos os fiéis leigos, homens e mulheres, para que correspondam plenamente à sua vocação e missão, como ramos da ‘verdadeira videira’, chamados a dar ‘muitos frutos’ para a vida do mundo” (Christifideles Laici, n. 64).

BESERRA DOS REIS, Reinaldo. Celebrando Pentecostes: fundamentação e novena. Editora RCC BRASIL. Porto Alegre-RS)

(Fonte)

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

ENJ subindo o Monte





Na última segunda, tivemos uma enorme alegria. Um jovem chamado Rafael (do Paraná) nos visitou levado pela Aparecida do Cristo Amigo e mais um irmãozinho do mesmo grupo.

Ele nos contou da sua expectativa em relação à cidade e ao ENJ (ENCONTRO NACIONAL DE JOVENS), realizado pela RCC em nível nacional. E para nossa maior alegria, o mesmo pregou para nós a Palavra Eclo 4, 12-22. Falou da sabedoria e algo que ninguém esqueceu: "A Sabedoria se adquire em oração e no silêncio, sendo assim necessário se silenciar".

Foi uma noite inesquecível, um presente para todo o Monte Santo a visita de um jovem de 19 anos, repleto do Espírito Santo.


Olhando para jovens assim, fica certo o pensamento de que a Igreja está no caminho certo.


Abaixo, estão algumas fotos desse momento tão maravilhoso.


Na mesma noite, outro jovem foi ao grupo de oração Arca da Aliança, na Capela de São Jorge na Fernão Cardim e, na 3ª feira, ambos foram pregar no Cristo Amigo.








Deus abençoe a vocês, jovens!

DIREÇÃO DA SEMANA


"Queridos filhos, silenciai os vossos corações para ouvir a minha Palavra de Sabedoria. Palavra que tem o poder de curar, salvar e libertar. Basta que cada um de vós creia, pois Eu o Senhor conheço os vossos corações. Derramarei uma porção de Sabedoria do meu Espírito Santo, dando assim a cada um de vósa sabedoria de me seguir pelo caminho novo, caminho de salvação."


Direção: "SILENCIAI OS VOSSOS CORAÇÕES PARA OUVIR MINHA PALAVRA DE SABEDORIA."


Palavra: Eclo 4, 12-22


12.
A sabedoria inspira a vida aos seus filhos, ela toma sob a sua proteção aqueles que a procuram; ela os precede no caminho da justiça.
13.
Aquele que a ama, ama a vida; aqueles que velam para encontrá-la sentirão sua doçura.
14.
Aqueles que a possuem terão a vida como herança, e Deus abençoará todo o lugar onde ele entrar.
15.
Aqueles que a servem serão obedientes ao Santo; aqueles que a amam serão amados por Deus.
16.
Aquele que a ouve julgará as nações; aquele que é atento em contemplá-la permanecerá seguro.

17.
Quem nela põe sua confiança tê-la-á como herança e sua posteridade a possuirá,

18.
pois na provação ela anda com ele, e escolhe-o em primeiro lugar.

19.
Ela traz-lhe o temor, o pavor e a aprovação. Ela o atormenta com sua penosa disciplina, até que, tendo-o experimentado nos seus pensamentos, ela possa confiar nele.

20.
Então ela o porá firme, voltará a ele em linha reta. Ela o cumula de alegria,

21.
desvenda-lhe seus segredos e enriquece-o com tesouros de ciência, de inteligência e de justiça.
22.
Porém, se ele se transviar, ela o abandonará, e o entregará às mãos do seu inimigo.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

DIA DE REFLEXÃO


O Espírito Santo nos prepara para os momentos difíceis e, a morte é um desses momentos. Assim como o Senhor nos prepara para enfrentarmos a vida, Ele nos prepara para enfrentarmos a morte. A maior dificuldade não é pensar que um dia iremos morrer, mas pensar que um dia poderemos ficar sozinhos. daí vem a importância da Ação do Espírito Santo, que não só nos modica como no converte.

O dia 02 de novembro é um dia para orarmos por quem se foi, para deixarmos o Espírito Santo entrar em nossos corações e nos levar ao mais profundo do nosso ser a fim de que façamos uma avaliação de nossa vida e como posso mudar, viver como Deus quer! Deixemos que o Espítito Santo nos envolva e nos oriente.

O Pastor de corações


Profecia: " Amados filhos, eis que Eu, o Senhor, pastoreio no meio de vós.

Por isso, abri os corações, pois quero pastorear os vossos corações. Eis que

este coração que vedes é o coração do meu Filho e, derramo a luz do Espírito Santo para guiar a cada um de vós".



Direção: " DERRAMO A LUZ DO ESPÍRITO SANTO PARA GUIAR CADA UM DE VÓS.


Palavra: Jo 10,01-18.



Em verdade, em verdade vos digo: quem não entra pela porta no aprisco das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador.
2.
Mas quem entra pela porta é o pastor das ovelhas.
3.
A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz. Ele chama as ovelhas pelo nome e as conduz à pastagem.
4.
Depois de conduzir todas as suas ovelhas para fora, vai adiante delas; e as ovelhas seguem-no, pois lhe conhecem a voz.
5.
Mas não seguem o estranho; antes fogem dele, porque não conhecem a voz dos estranhos.
6.
Jesus disse-lhes essa parábola, mas não entendiam do que ele queria falar.
7.
Jesus tornou a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo: eu sou a porta das ovelhas.
8.
Todos quantos vieram antes de mim foram ladrões e salteadores, mas as ovelhas não os ouviram.
9.
Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim será salvo; tanto entrará como sairá e encontrará pastagem.
10.
O ladrão não vem senão para furtar, matar e destruir. Eu vim para que as ovelhas tenham vida e para que a tenham em abundância.

11.
Eu sou o bom pastor. O bom pastor expõe a sua vida pelas ovelhas.

12.
O mercenário, porém, que não é pastor, a quem não pertencem as ovelhas, quando vê que o lobo vem vindo, abandona as ovelhas e foge; o lobo rouba e dispersa as ovelhas.
13.
O mercenário, porém, foge, porque é mercenário e não se importa com as ovelhas.
14.
Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem a mim,
15.
como meu Pai me conhece e eu conheço o Pai. Dou a minha vida pelas minhas ovelhas.
16.
Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco. Preciso conduzi-las também, e ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só pastor.

17.
O Pai me ama, porque dou a minha vida para a retomar.

18.
Ninguém a tira de mim, mas eu a dou de mim mesmo e tenho o poder de a dar, como tenho o poder de a reassumir. Tal é a ordem que recebi de meu Pai.
Conclusão: Jesus quer pastorear os nossos corações, precisamos ser dóceis à Ação do Espírito Santo e deixarmos o Bom Pastor assumir a frente de nossas vidas.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

TEMPO DE ADORAR E DE MISSÃO


Olhando para o Santíssimo Sacramento, vemos a graça que é esse momento. Pessoas são lavadas pela água do Espírito Santo, são libertadas e justificadas. Mas quando termina esse momento que nos leva ao "pedaço do céu", vemos que há bancos vazios de pessoas (pois há um exército de anjos ao redor da Eucaristia) e então pensamos que há muito ainda a fazer... Temos que divulgar para o maior número de pessoas possíveis as graças de estar aos pés de Jesus Eucarístico em adoração. São homens e mulheres inertes em seus lares ao sabor do que o mundo os coloca.

Em pleno século XXI, há ainda muita coisa a ser feita, há muita missão pela frente.

Outubro foi o mês dedicado às Missões, mas isso não quer dizer que após esse mês, não devemos mais nada fazer; pelo contrário, apenas ficou em nossas mentes a certeza de que a missão continua para que tenhamos cada vez mais pessoas adorando a JESUS.

DIREÇÃO DA SEMANA


"Amados filhos, silenciai os vossos corações para escutar a minha palavra pois derramarei o meu Santo Espírito de fortaleza e de poder. Assim, apegai-vos à minha palavra que é alimento que mata a vossa fome e a água que mata a vossa sede. Eis que Eu habito no meio de vós.


Palavra: "At 2, 37-41"


Direção: " Eis que habito no meio de vós."

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Deus à frente


Profecia:

"Queridos, não duvidai da minha Palavra. Eis que Eu o vosso Deus, realizo no meio de vós Obra Nova. Por isso, apegai-vos às minhas Palavras de Sabedoria.

Eis que derramo sobre vós a luz do meu Espírito iluminando assim vossos caminhos pois sou um Deus que vai a frente de vós.


Direção:

"Sou um Deus que vai à frente de vós."


Palavra: Ef 5, 8-14.


8.

Outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor: comportai-vos como verdadeiras luzes.
9.
Ora, o fruto da luz é bondade, justiça e verdade.
10.
Procurai o que é agradável ao Senhor,
11.
e não tenhais cumplicidade nas obras infrutíferas das trevas; pelo contrário, condenai-as abertamente.
12.
Porque as coisas que tais homens fazem ocultamente é vergonhoso até falar delas.
13.
Mas tudo isto, ao ser reprovado, torna-se manifesto pela luz.
14.
E tudo o que se manifesta deste modo torna-se luz. Por isto (a Escritura) diz: Desperta, tu que dormes! Levanta-te dentre os mortos e Cristo te iluminará (Is 26,19; 60,1)!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Entenda o tempo de Deus!


A direção do Grupo de Oração, nos pede para abrirmos nossos corações e entendermos as "demoras de Deus". Na noite de oração, houve ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO e lida a passagem de Jó, onde Deus concedeu que o mesmo fosse tentado. Ambas as passagens se fundem:(Ecle 3,1-15 e Jó1, 1-22), pois precisamos confiar, sofrer as demoras de Deus e se entregar para que o tempo de Deus e a sua vontade se realize em nossa vida. Eis a passagem da Pregação, Ecle 3, 1-15:
Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus:
2.
tempo para nascer, e tempo para morrer; tempo para plantar, e tempo para arrancar o que foi plantado;
3.
tempo para matar, e tempo para sarar; tempo para demolir, e tempo para construir;
4.
tempo para chorar, e tempo para rir; tempo para gemer, e tempo para dançar;
5.
tempo para atirar pedras, e tempo para ajuntá-las; tempo para dar abraços, e tempo para apartar-se.
6.
Tempo para procurar, e tempo para perder; tempo para guardar, e tempo para jogar fora;
7.
tempo para rasgar, e tempo para costurar; tempo para calar, e tempo para falar;
8.
tempo para amar, e tempo para odiar; tempo para a guerra, e tempo para a paz.
9.
Que proveito tira o trabalhador de sua obra?
10.
Eu vi o trabalho que Deus impôs aos homens:
11.
todas as coisas que Deus fez são boas, a seu tempo. Ele pôs, além disso, no seu coração a duração inteira, sem que ninguém possa compreender a obra divina de um extremo a outro.
12.
Assim eu concluí que nada é melhor para o homem do que alegrar-se e procurar o bem-estar durante sua vida;
13.
e que comer, beber e gozar do fruto de seu trabalho é um dom de Deus.
14.
Reconheci que tudo o que Deus fez subsistirá sempre, sem que se possa ajuntar nada, nem nada suprimir. Deus procede desta maneira para ser temido.
15.
Aquilo que é, já existia, e aquilo que há de ser, já existiu; Deus chama de novo o que passou.

Amorização do coração



A principal condição para se seguir a Jesus, é ter em nossos corações o maior de todos os sentimentos: O AMOR! Acontece que a luta do dia-a-dia, esfria esse sentimento essencial para a nossa sobrevivência. Por isso, se não for o Amor pautado em Deus e sob as asas do Espírito Santo, ele esfria... E se esfriou? E se temos dificuldades para perdoar? E se nos falta a tolerância e o amor ao próximo? A solução é realizar a ORAÇÃO DE AMORIZAÇÃO! "Amorizar", significa, "produzir amor". Vemos em Lc 4,18, que Jesus veio curar os corações feridos e em Mt 5, 43-47, Jesus nos ensinam a necessidade de amar à todos. Siga os passos dessa oração:

1) Escolha um local para orar, de preferência, silencioso;

2) Com os olhos fechados, pense em JESUS e diga:"Jesus! Jesus! Jesus!";

3) Torne presente na mente a imagem da pessoa que o feriu;

4) Realize os passos do perdão (os necessários):

  • Perdoe a pessoa;
  • Peça-lhe perdão, pois você também a feriu e/ou sentiu raiva e sentimentos ruins dela;
  • Perdoe-se;
  • Peça perdão à Jesus pela pessoa e por você;
  • Louve a Jesus por esse momento;
  • Louve a Jesus por essa pessoa, a elogiando;
  • Entregue suas feridas à Jesus e leia Is 53,5.

Se precisar, faça todos os dias essa oração que também é conhecida como "Pomadinha de Jesus", até sentir que o seu coração está curado.

Fonte: Livro "Oração de Amorização" de Pe. Alirio

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

DIREÇÃO DA SEMANA


Is 43, 1-5

E agora, eis o que diz o Senhor, aquele que te criou, Jacó, e te formou, Israel: Nada temas, pois eu te resgato, eu te chamo pelo nome, és meu.
2.
Se tiveres de atravessar a água, estarei contigo. E os rios não te submergirão; se caminhares pelo fogo, não te queimarás, e a chama não te consumirá.
3.
Pois eu sou o Senhor, teu Deus, o Santo de Israel, teu salvador. Dou o Egito por teu resgate, a Etiópia e Sabá em compensação.
4.
Porque és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo, permuto reinos por ti, entrego nações em troca de ti.
5.
Fica, tranqüilo, pois estou contigo, do oriente trarei tua raça, e do ocidente eu te reunirei.


breve comentário: O Senhor nos chama pelo nome e com carinho, pois Ele jamais nos abandona. Ele nunca desiste da gente pois Ele não é como o homem que guarda rancor e nos abandona, Ele surpreende o mal, Ele surpreende a lógica, pois vai ao nosso encontro e nos abraça. A sua mão enorme, poderosa e criadora de todo o universo enxuga as nossas lágrimas de seres mortais e nos dá conforto e segurança. DEUS fala para abrirmos os olhos e continuarmos a enxergar as suas mãos acima de toda a loucura de nossas vidas. creia que o Senhor é contigo.

Releia o início da passagem, mas no lugar do nome Jacó, fale o seu nome e no lugar de Israel, coloque o seu nome no diminutivo, pois DEUS te trata com muito carinho. Faça isso e tome posse quando Ele fala: "... és meu."

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Suando a camisa



Ser de caminhada não é fácil... Nos dias de reunião do grupo acontece algo incrível: é o dia em que mais ficamos cansados. Sim, quando saímos de casa para o grupo de oração, pensamos que vamos até passar mal, nos sentimos um trapo e somos tentados a nem sair de casa. Mas isso faz parte. Pior do que tal pensamento, é praticá-lo sem a menor culpa. Temos que suar a nossa camisa, no caso, a camisa do grupo de oração. Aprendi um dia em um encontrão quando um jovem convertido falou: "Não desistam do grupo de oração, deem tudo de si, entrem na igreja com o pensamento de que ali é um lugar de milagres e que pessoas precisam disto." A verdade é que nunca mais fiz corpo mole. Vamos`a luta, Vamos clamar à Deus por milagres, vamos salvar vidas!

DIREÇÃO DA SEMANA


Direção: "Filhos amados, direcionai os vossos olhares para mim"
Leitura: Sl 83,2-13

Como são amáveis as vossas moradas, Senhor dos exércitos!
3. Minha alma desfalecida se consome suspirando pelos átrios do Senhor. Meu coração e minha carne exultam pelo Deus vivo.
4. Até o pássaro encontra um abrigo, e a andorinha faz um ninho para pôr seus filhos. Ah, vossos altares, Senhor dos exércitos, meu rei e meu Deus!
5. Felizes os que habitam em vossa casa, Senhor: aí eles vos louvam para sempre.
6. Feliz o homem cujo socorro está em vós, e só pensa em vossa santa peregrinação.
7. Quando atravessam o vale árido, eles o transformam em fontes, e a chuva do outono vem cobri-los de bênçãos.
8. Seu vigor aumenta à medida que avançam, porque logo verão o Deus dos deuses em Sião.
9. Senhor dos exércitos, escutai minha oração, prestai-me ouvidos, ó Deus de Jacó.
10. Ó Deus, nosso escudo, olhai; vede a face daquele que vos é consagrado.
11. Verdadeiramente, um dia em vossos átrios vale mais que milhares fora deles. Prefiro deter-me no limiar da casa de meu Deus a morar nas tendas dos pecadores.
12. Porque o Senhor Deus é nosso sol e nosso escudo, o Senhor dá a graça e a glória. Ele não recusa os seus bens àqueles que caminham na inocência.
13. Ó Senhor dos exércitos, feliz o homem que em vós confia.

A entrega


É na oração que fazemos a entrega de nossas vidas à DEUS. É orando que podemos encontrar as mãos de Deus. Todo cirstão é convocado a se entregar nas mãos de Deus pela oração. Leia a Palavra de Deus, ore na Palavra de Deus, viva a Palavra de Deus. Se o seu coração estiver vazio, sem Deus, com dificuldade de viver as Bem- aventuranças, peça aos irmãos que orem por você e com você, peça à Deus o maior de todos os milagres: a conversão do teu coração.
Creia que é preciso sempre se entregar nas mãos de Deus, não desista D'Ele, pois Ele jamais desistiu de você.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

EM TORNO DA BÍBLIA, A NOSSA FERRAMENTA



É um privilégio fazermos parte de um grupo que se reúne em torno da Palavra de Deus. A Bíblia é fonte de estudo, reflexão e principalmente, oração.

A Bíblia é Deus falando entre nós. Ignorar a Bíblia, é ignorar a voz de Deus. Amemos a Bíblia e principalmente, vivamos a Bíblia.

ORAR COM A BÍBLIA QUANDO:
a) Tenho medo: Sl 27;
b) Estou triste: Sl 46; Fl 3,1; 4,4-7; 2 Cor 9,7;
c) estou agustiado: Sl 23; Mt 5,43-47;
d) Estou doente: Mt 8, 16-17; Mt 4,23-25;
e)Deus me parece distante: Is 49, 15; Mt 6,25-34;
f) tenho dificuldade de perdoar: Mt 6,9-15; Lc 6, 37; 23,34;
g) Preciso de paz: Jo 14,27;20,19; Cl 3,15; Hb 12,14;
h) Preciso de proteção divina: Sl 22; 90; Ef 6;
i) A vida me parece inútil: Sl 8; Lc 12,7 e 23; Cl 2,13-14.

DONS CARISMÁTICOS



Eis aqui um breve resumo sobre esses fantásticos dons do Espírito Santo.

Falar de Dons Carismáticos tem tudo a ver com a Igreja; esta é essencialmente carismática desde as suas orignes, a começar pelo seu fundador, Jesus Cristo. No Livro dos Atos dos Apóstolos e pelos escritos biográficos e reflexivos de tantos Padres da Igreja dos séculos I ao VII, vemos que os carismas eram comuns no início da Igreja. A RCC não traz, portanto, a novidade dos carismas, mas como seu próprio nome sugere, veio renovar esta realidade carismática que se encontrava um tanto “adormecida”, mas nunca apagada no seio da Mãe Igreja. Portanto, nossos Grupos de Oração têm uma responsabilidade: precisam ser autenticamente carismáticos, segundo o mesmo Espírito que opera tudo em todos para o proveito comum (cf. I Cor. 12, 6-7), sem nos esquecermos, contudo, que, os carismas devem nos conduzir sempre a Jesus, centro e Senhor de nossas vidas. Assim, os carismas não giram em torno de si mesmos, ou do Homem, mas facilitam a experiência amorosa com o Senhor dos senhores.

São Paulo nos ensina acerca de nove carismas na I Carta aos Coríntios nos Capítulos de 12 a 14. No entanto, a Igreja reconhece, hoje, mais de trezentos outros carismas que, igualmente, ordenam-se à edificação do Reino de Deus e à missão evangelizadora no mundo. Aqui, vamos refletir acerca dos nove Dons Carismáticos elencados pelo Apóstolo Paulo (cf. I Cor. 12, 7-11) e que são os mais utilizados na RCC, em especial em nossos Grupos de Oração. Para fins didáticos, podemos dividi-los em Dons de Revelação, de Inspiração e de Poder.

Vejamos cada um desses três grupos:

Dons de Revelação

1. Palavra de Ciência – é a revelação divina acerca de um fato ou situação ocorridos no passado ou que continuem acontecendo no presente, com o intuito de trazer à tona a ferida, a dor, a falta, a verdade, afim de que haja a liberação da graça e do poder de Deus sobre a situação. É o diagnóstico divino acerca de determinada situação. Veja a revelação divina na vida da Samaritana em Jo. 4, 17-19.

2. Palavra de Sabedoria – é a revelação divina que nos mostra a melhor maneira de agirmos para que a vontade de Deus se cumpra em nossa vida e sejamos felizes. Dá-nos a direção, indica-nos o que fazer e como fazer para obtermos a melhor solução. É a orientação, o prognóstico divino. Atenção: não é adivinhação ou previsão de futuro. Veja a orientação de Deus para Felipe em At. 8, 26-29.

3. Discernimento dos espíritos – discernir significa distinguir, perceber claramente, ir a fundo. Esse dom nos leva à percepção de qual espírito está movendo uma situação, pessoa, inclusive a nós mesmos. Revela se é o Espírito Santo, o espírito humano ou o espírito do mal que está movendo a situação ou pessoa. É, portanto, o guardião de todos os carismas, na medida em que equilibra as ações e gera maturidade no exercício dos carismas. Veja a percepção de Paulo, mesmo numa situação aparentemente de boa intenção em At. 16, 16-18.


Dons de Inspiração

4. Profecia – é a palavra divina em transmissão humana para o momento presente. É Deus falando aqui e agora para uma ação instantânea, com o intuito de consolar, exortar e edificar os homens. É, portanto, dirigida a uma pessoa, por exemplo, em sua Oração Pessoal, ou a uma essembléia com sói acontecer em nossos Gruposem Língua Portuguesa) e a proclame à assembléia que entenderá plenamente a mensagem divina. Precisamos ter sempre o discernimento para termos a percepção de qual espírito está nos movendo a profetizar. E acreditem, essa percepção é nítida, tanto para quem proclama, quanto para quem escuta. Veja o que o Apóstolo Paulo nos ensina acerca da Profecia em I Cor. 14, 3. 29-33. de Oração. É transmitida sempre na 1ª pessoa do singular, tendo em vista que é Deus mesmo falando através do profeta, que, por sua vez, tem livre arbítrio para proclamar ou reter a profecia. Deus não subjuga ninguém. O Homem não perde o controle de suas faculdades no exercício de qualquer carisma. O que profetiza, antes, recebe a inspiração divina em seu coração e em suas faculdades mentais e a proclama para a assembléia, quando for o caso. Atente-se que a profecia é exclusiva para aquele momento e para um determinado povo, grupo, etc, não sendo genérica para qualquer grupo. Pode ser proclamada em linguagem inteligível, ou seja, no idioma da assembléia ( em vernáculo), ou em línguas; neste último caso, será necessária a manifestação de um outro carisma, a Interpretação das Línguas. A profecia quando proclamada em línguas, requer que a mesma pessoa ou outra(s) receba a mesma inspiração só que, agora, em linguagem vernacular (no nosso caso,

5. Línguas – trata-se de uma poderosa oração ou mensagem divina em linguagem não vernacular, ou seja, que não se pode entender com as nossas faculdades; mas com gemidos inefáveis exprimidos pelo Espírito Santo. É o próprio Espírito Santo quem louva, adora, intercede por nós ao Pai e ao Filho, pois não sabemos orar como convém. É sempre controlável e depende diretamente da disponibilidade de nossos aparelhos respiratório e fonador. Isso significa dizer que só iremos orar em línguas se produzirmos algum som e movermos nossa língua, deixando o restante por conta do Espírito Santo. Muitas pessoas pensam que a boca começará a se mover sozinha e a voz sairá independentemente de um comando cerebral e isso, em verdade, não acontece, graças a Deus. É muito bom saber que o próprio Espírito Santo ora em nós com gemidos inexprimíveis; é bom abandonarmos deliberadamente nosso intelecto e nos largarmos nas correntes do Espírito. Damos a matéria-prima (ar, voz, língua) e o Espírito ora poderosamente. Há uma profunda diferença entre orar em línguas (cf. Rm. 8, 26) e o falar em línguas; este último, como já visto no dom da profecia, é uma mensagem profética em linguagem não vernacular, o que necessitará do dom da Interpretação das Línguas. Há, ainda, o cantar em línguas. Ocorre muitas vezes em nossos Grupos de Oração, quando todos estão orando em línguas e alcançam uma harmonia musical, um único tom, tal qual uma orquestra; há ocasiões até em que a assembléia cessa o seu canto e uma ou duas pessoas continuam cantando em línguas por pequeno intervalo de tempo, louvando e adorando o Senhor. Cremos que o maior ensinamento de São Paulo acerca do Dom de Línguas encontra-se na maravilhosa e reveladora passagem de Rm. 8, 26.

6. Interpretação das Línguas – Não é uma tradução. Quando uma profecia é proclamada em línguas, ou seja, com gemidos inefáveis, ininteligíveis, faz-se necessária a utilização do dom da Interpretação das Línguas, em que uma ou mais pessoas, respeitando-se a ordem, irá proclamar aquela mesma profecia em vernáculo, isto é, em linguagem inteligível, no idioma do grupo. É imprescindível que haja quem interprete uma profecia proclamada em línguas, sob pena de o povo não entender a mensagem divina a ele dirigida. Veja o que Paulo nos ensina acerca da Interpretação das Línguas em I Cor. 14, 13. 27-28.



Dons de Poder

7. Fé – trata-se de uma fé expectante, ou seja, aquela que leva à confiança e entrega total a Deus. Difere, portanto, da Virtude Teologal da Fé, que significa crer nas verdades reveladas por Deus; difere, ainda, da fé confiante, isto é, aquela que cresce na medida em que vou conhecendo mais a Deus. É a certeza daquilo que ainda não vejo, a certeza da atuação do poder divino. Veja a manifestação do dom carismático da fé na vida do homem leproso em Mt. 8, 1-3.

8. Cura – é a manifestação do poder e da glória de Deus para restaurar a saúde do homem total. Deus quer o Homem sarado, tal qual fora criado. O pecado, as circunstâncias da vida, os erros de relacionamento, a falta de perdão, o descuido com a saúde, etc, vão desfigurando em nós a imagem e semelhança para com Deus. Pelo dom carismático da Cura, Deus, usando de misericórdia para conosco, vem nos restaurar, a partir da oração de seus servos que, por caridade impõem as mãos sobre aquele irmão que Deus quer seja curado interior ou fisicamente.

9. Milagres – “o impossível Ele pode realizar.” É a intervenção sobrenatural e inexplicável de Deus em determinada situação, ou seja, algo que seria impossível de acontecer torna-se realidade pela atuação do poder divino. Significa, portanto, a mudança da ordem natural, a partir da oração confiante de um ou mais de seus servos que, com caridade pedem a intervenção sobrenatural de Deus sobre determinada situação e isso ocorre. Veja o dom de milagres sendo manifesto por Jesus na vida de um paralítico em Jo. 5, 6-9.


E tantos outros dons nos são dados pelo Senhor para bem cumprirmos a missão que nos foi confiada pelo próprio Jesus. É preciso, somente, termos prudência, discernimento, reverência e abertura de coração para os exercermos com toda a dignidade que requerem as coisas de Deus. Lembremos, ainda, do que São Paulo nos ensina acerca de nosso relacionamento com o Espírito Santo: “Não contristeis (entristecei) o Espírito; não resisti ao Espírito; não extingui o Espírito.”

Todo esse ensino deve nos levar às seguintes reflexões:

1. Como tenho exercido os carismas que me foram dados pelo Senhor? Com amor, discernimento, humildade e reverência ou os estou banalizando, ou enquadrando-os numa espécie de “rotina”?

2. Meu Grupo de Oração tem sido autenticamente carismático?


Tenha uma boa reflexão!

Para a Glória do Senhor!




Vinícius Rodrigues Simões.
Coord. Estadual do Ministério de Formação – RCC/RJ

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Uma nova visão


Estava um dia lendo uma revistinha em quadrinhos. Era os X-Mam! Comecei a rir, pois percebia que na vida real, há pessoas diferentes andando entre nós. Pessoas que fazem coisas "extraordinárias", que as demais não fazem. Quem são essas pessoas? Essas pessoas são todos nós, que participamos da RCC (RENOVAÇÃO CARÍSMÁTICA CATÓLICA). Na verdade, não era para ser assim... TODA a Igreja, nasceu em At 2, na ocasião do Pentecostes. O que Ocorreu é que houve um esquecimento, um desuso de toda aquela ação do Espírito Santo. Hoje, as pessoas se expantam quando ouvem coisas do tipo: oração em línguas, profecias, milagres... Não, a Igreja não parou no tempo, ela continua a ter a essência da igreja primitiva. O que aconteceu na Universidade de Duquesne (Falaremos sobre a origem da RCC na próximas postagens)em 1966, ocorre até hoje. Cabe a nós abrirmos os olhos à ação de DEUS em nossa vida, a termos uma identidade no meio do mundo. QUE A NOSSA IDENTIDADE TRANSFORME O MUNDO DE DENTRO PARA FORA! Por isso, precisamos orar, viver a palavra de Deus e ter uma nova visão.

OS DONS DO ESPÍRITO SANTO


A Paz de Jesus! Você certamente já escutou sobre os dons do Espírito Santo, certo? mas às vêzes é muita informação... Estaremos passando o ABC, para você que quer "mergulhar" nessa nossa Igreja Maravilhosa!
Os dons do espírito santo são classificados em: INFUSOS (os que recebemos no Batismo Sacramental) e EFUSOS OU CARISMÁTICOS (dados à nós por Deus no decorrer da caminhada).
Os Dons Infusos, são os que recebemos em nosso batizado, nos acompanham at´´e a hora de nossa morte, são sete: a) Saberia. Ela nos leva ao verdadeiro conhecimento de Deus e a buscar os reais valores da vida. O homem sábio e a mulher sábia é aquele(a) que pratica a justiça, tem um coração misericordioso, ama intensamente a vida, porque a vida vem de Deus.
b) Inteligência. Este dom nos leva a entender e a compreender as verdades da salvação, reveladas na Sagrada Escritura e nos ensinamentos da Igreja.
Ex. Deus é Pai de todos; em Jesus, Filho de Deus, somos irmãos ...
c) Ciência. A capacidade de descobrir, inventar, recriar formas, maneiras para salvar o ser humano e a natureza. Suscita atitudes de participação, de luta e de ousadia, frente a cultura da morte.
d) Conselho. É o dom de orientar e ajudar a quem precisa. Ele permite dialogar fraternalmente, em família e comunidade, acolhendo o diferente que vive em nosso meio. Este dom capacita a animar os desanimados, a fazer sorrir os que sofrem, a unir os separados ...
e) Fortaleza. É o dom de tornar as pessoas fortes, corajosas para enfrentar as dificuldades da fé e da vida. Ajuda aos jovens a ter esperança no futuro, aos pais assumirem com alegria seus deveres, às lideranças a perseverarem na conquista de uma sociedade mais fraterna.
f) Piedade. É o dom da intimidade e da mística. Coloca-nos numa atitude de filhos buscando um dialogo profundo e íntimo com Deus. Acende o fogo do amor: amor a Deus e amor aos irmãos.
g) Temor de Deus. Este dom nos dá a consciência de quanto Deus nos ama. "Ele nos amou antes de tudo". Por isso, precisamos corresponder a este amor
Na próxima Postagem, mostraremos os fantásticos DONS CARISMÁTICOS, base de toda a RCC.
" Vem Espírito Santo!!"

DIREÇÃO DA SEMANA


Profecia: "Filhos queridos, por que entristecei os vossos corações? Não sabeis que eu sou o Senhor Vosso Deus, sou Pai e que estou sempre de braços abertos para vos acolher? por isso, erguei as vossas cabeças e confiai em mim. Eis que envio o meu Espírito Santo sobre vós, dando a vitória que vós necessitais."

Palavra: Lc 15, 11-32.

domingo, 22 de agosto de 2010

7 anos do grupo

Este blog foi criado para comemorar os 7 anos do Grupo de Oração Monte Santo, da Capela de São Jorge e Santo Expedito.

Vejam abaixo as fotos deste momento abençoado: